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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

E tu, jogas o quê?

Uia, até que enfim voltei...

Foi mal por ter demorado a postar, mas tava ocupado esses meses. Jogando Red Dead Redemptiom... e com muita preguiça de escrever.

Mas cá estou para perguntar: Qual o seu estilo de jogo preferido?

Particularmente, eu jogo muita coisa diferente, mas geralmente é ação, FPS, aventura, plataforma, um bom RPG e algo que ofereça um multiplayer divertido.

Repararam que eu não coloquei “esportes” aqui?

Pois é. Não gosto muito... porque eu sou gordo... e cansa só de olhar pra tela.

E detesto futebol.

Nada contra o esporte em si, até dá uma emoçãozinha de vez em quando e tals e blá blá blá... mas o que eu tenho mais raiva é o ABSURDO DE ATENÇÃO QUE GIRA EM TORNO DA PORCARIA DA GORDUCHA E SEUS 22 MARMANJOS QUERENDO PEGÁ-LA PARA , ENFIM, CHUTAREM PRA MAIS LONGE!

Você liga a TV no horário do almoço e ta lá: futebol. Todo telejornal que está apresentando o quadro de esportes estão falando de quê? Futebol. Quarta-feira e Domingo é dia de quê? Biloca? Não, futebol. Depois de um jogo de futebol existem programas de TV que debatem durante uns quarenta minutos sobre a partida que acabou de acontecer de... futebol. Na rua, os meninos estão brincando de... futebol. Pelé, Garrincha, Zico, Tostão, Sócrates, Romário, Ronaldo, Biro-Biro, Jorge Campos e Van Nistelroy eram combatentes da infantaria heróica que libertou Bambuluá do Império Prussiano NA GUERRA CIVIL DE 2003? NÃO! ERAM JOGADORES DE FU-TE-BOL.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Sem contar que futebol é o esporte mais violento do mundo.

“Que história é essa, Totó? E o Boxe? E o UFC? E o Campeonato da Vodca na Rússia?” você me pergunta...

Amigo, eu duvidê-ó-dó que você vá jogar uma pelada na rua pra voltar inteiro. É um chaboque de dedo arrancado numa pedra aqui, uma ralada na canela magra ali, um bofete na tábua dos queixo numa discussão se foi gol ou não porque a bola passou por cima da chinela que era pra ser a trave, e os caras que são linha fora começa a gritar que o gol valeu só pra poder jogar... enfim, só confusão!

...E eu nunca fui bom. Sempre o último a ser escolhido. Grande demais e desengonçado.

Mas eu tentei, juro que tentei. E também juro que eu queria chutar a bola e não a barriga daquele menino lá da rua...

E essa tara absurda dos 99,99% dos homens por futebol acaba indo também para o videogame.

Você acaba de comprar Marvel Ultimate Alliance 2 – que não é lá essa maravilha toda de jogo, mas diverte porque permite que até quatro jogadores saiam distribuindo sovas e tabefes de uma vez só contra a CPU do videogame – e chama os amigos pra jogar, todo animado.

A primeira coisa que eles perguntam assim que sentam e pegam o controle é: “TEM FUTEBOL AÊ?”

...

HOMI, PELO AMOR DE DEUS, HOMI! O CARA PASSA O DIA TODO PENSANDO EM FUTEBOL! NAM! VAMO JOGAR OUTRA COISA, EU COMPREI UM JOGO NOVO AQUI, Ó!

...

No final, eu acabo pegando o Pro Evolution Soccer e colocando no videogame... é só socialmente.

Mas eu vim falar mesmo sobre navios piratas.

É. Sobre um joguinho que passou despercebido por muita gente na época em que foi lançado, mas se você tiver a mente aberta pra um bom RPG é diversão na titela.

PIRATES OF THE CARIBBEAN.

Pense num jogo que engana. O RPG da Bethesda – que lança títulos muito bons, por sinal, como Fallout 3 e Oblivion – lançado para PC e XBOX é um mar de possibilidades. Tá certo que essas possibilidades são meio limitadas, mas se você tiver com um tempinho sobrando e já cansou de matar zumbis ou de passear por Jerusalém e Veneza, terá boas surpresas.

Jack Sparrow não está no jogo. Nem os outros personagens do filme. Aliás, as únicas coisas do filme são os piratas mortos-vivos e o Pérola Negra, o navio fantasma, então se você é fã do filme e quer jogar com o pirata meio afeminado que é interpretado por Johnny Depp, deve procurar os outros títulos de Pirates of the Caribbean.

Neste jogo você controla um capitão britânico chamado Nathaniel Hawk – magro, bem vestido e com um cavanhaque de dar inveja a... mim – que se encontra com seu navio ancorado na ilha de Oxbay, de domínio britânico. Logo no início um de seus comandados te ensina como lutar, como abrir o inventário, distribuir os pontos do personagem e outras coisas de tutorial, e dá algumas dicas do que fazer na ilha como objetivos principais e secundários.

Pronto, cheguei à parte que eu queria falar logo cedo (Qui Bom!). O que me cativou nesse jogo, além da evolução do personagem e suas habilidades, são as diversas formas de se aventurar pelas ilhas e mares a fora e ganhar dinheiro. Toda ilha no mapa do jogo tem seus mistérios e pequenos tesouros a serem encontrados, não de forma fácil, é claro, pois esses tesourinhos de calabouços e cavernas geralmente são muito bem guardados pelos piratas mortos-vivos.

Assim como também existe uma linha de comércio entre as ilhas. Você pode comprar seda numa ilha inglesa e vender mais caro numa ilha francesa, que por sua vez vende chocolate mais barato que numa ilha espanhola, por exemplo. Você pode fazer um bom lucro importando e exportando mercadorias entre as ilhas. Isso sem falar sobre o contrabando existente nas praias longe do cais e dos olhares dos guardas.

Mas o mais empolgante e o que rende mais pontos de experiência ao seu personagem são as batalhas navais. Você começa com um naviozinho de classe 6. Quanto menor o número, maior e mais imponente é o navio. Aí, em mar aberto você se depara com muitos navios diferentes. Mercantes, Vasos de guerra e Piratas de classes diferentes. Você pode batalhar com qualquer navio que desejar, mas isso implica na diplomacia e na política entre as nações. Se você quer ser um bom moço e não mexer com ninguém, as únicas embarcações que irão te atacar são piratas, porque afinal pirata é pirata e o que eles querem mesmo é abordar seu navio, enfiar um sabre no seu bucho e ver você estrebuchar até a morte. Depois levam seu navio e vendem tudo o que tem dentro dele... claro que você só consegue ver até a parte em que seu personagem morre e aparece game over, o resto é pura imaginação minha. Mas a melhor parte é que você pode fazer isso com eles também. Capturar e vender navios são as atividades que mais enche sua bolsa de dobrões de ouro e ainda te dá a opção de se apossar de navios melhores para a sua frota.

Ou se preferir ser o “Horror dos Altos Mares”, como eu já consegui ser, é só abrir fogo contra qualquer embarcação que você encontrar, não importa a nação. você pode tomar ilhas inteiras se preferir. Mas lembre-se que isso te dará trabalho, porque quando seu navio estiver todo arrebentado precisando de uns bons remendos no casco e você estiver em guerra com todas as nações você não poderá chegar nem perto do porto pra consertar, pois cada ilha tem seu forte, e cada forte tem muitos canhões, e cada canhão causa muito dano no navio... e se seu navio não é um Encouraçado de Batalha Classe 1, então pode se preparar para ir ter uma prosa com Bob Esponja e Patric Estrela na Fenda do Biquíni.

Para ser um bom capitão você precisa ter em seu comando bons homens e pagar seus salários em dia. Se você tiver bons oficiais na hora de singrar os sete mares as batalhas se tornarão mais fáceis. Nas tavernas espalhadas pelas ilhas existem bons oficiais loucos por uma aventura e sedentos para mostrar suas habilidades. Essas habilidades são somadas as suas e o seu navio fica mais rápido e mortal.

E tudo isso acontece paralelamente à história principal que é cheia de reviravoltas políticas, mas que deixa um pouco a desejar quanto ao final, pois pra vender mais a Disney empurrou goela abaixo o enredo do filme no jogo e ficou tudo muito forçado. Mas é só você pensar que é um jogo de aventura qualquer que tá tudo certo!

Em geral, é um bom jogo pra quem gosta de RPG.

E é isso aí.

Tinha pensado em escrever uma crônica e tudo mais, mas me deu uma preguiça da gota serena.

Só se alguém pedir, aí eu escrevo.

Bons jogos e que Deus nos abençoe.